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Dólar passa a subir, em linha com exterior; Bolsa é estável
Moeda americana ganhava força em todo mundo diante da expectativa de ritmo menor no corte de juros nos EUA em 2025, enquanto cenário doméstico era de estabilidade
Sem ajuste fiscal, BTG vê dólar a R$ 7,10 no fim do ano Os
fatores domésticos pesaram para o câmbio chegar ao atual patamar
de depreciação, segundo o BTG. O assunto também deve ditar os
rumos da cotação em 2025, diz em relatório a economista Iana
Ferrão: “Reiteramos que ações que contornem o Orçamento, aumentem
o gasto parafiscal, minem a credibilidade monetária e cambial
poderiam levar o câmbio a ultrapassar a barreira de R$7,00 este
ano”, ela afirma. Ainda de acordo com Iana, uma sinalização clara
de ajuste fiscal crível, que sinalize claramente o compromisso do
governo com a sustentabilidade do arcabouço fiscal e a
estabilização da trajetória da dívida pública, poderia realinhar
as expectativas e levar o câmbio para patamares próximos a R$5,20.
No entanto, na visão da analista, esse cenário não parece estar no
radar: “Nos parece um cenário bastante improvável no
momento”.
